Libertar a potencialidade e o talento, que existe dentro de Ti!


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Depressão Infantil

Obesidade Infantil

Bullying

 

Cabe a cada um de nós, aceitar a missão de precaver sintomas bloqueadores da libertação da criança e do jovem. Estarmos atentos e acompanharmos a sua evolução, na perspectiva de sermos ajuda e apoio e não mais um foco de instabilidade ou conflicto.

O papel que escolhemos desempenhar, irá ter como consequência, a confiança da criança e do jovem e permitir que acompanhemos a sua evolução, estando presentes para esclarecer, ensinar e orientar. É necessário saberem e sentirem, que estamos lado a lado e que nos preocupamos com o seu bem estar emocional, mental e fisico.

Mais que exigir e traçar um caminho, permitir que descubram o seu talento, potencial e alegria interior, irá permitir que a evolução aconteça gradualmente e ao ritmo da criança e do jovem.

O papel do adulto? estar lá.


Temos um papel especifico, no desenvolvimento de todas as crianças, da mesma forma que eles, fazem parte do nosso crescimento.

 

Como adultos, somos soberanos nas nossas escolhas e mesmo quando sentimos a obrigação de algo, somos nós quem escolhe ir ou evitar. Pelo menos, esta seria a realidade ideal, na qual, estariamos em equilibrio com o que somos e sentimos. O facto, real, é que na sociedade somos orientados para a utilização de diversas máscaras e incentivados em tornarmo-nos exclentes executantes.

 

Os nossos filhos, vêm e sentem, o modo de como agimos e reagimos no dia a dia.

 

Grande parte de nós, vive em trajectos especificos e pré-concebidos mentalmente. Alterar, um pouco que seja, este hábito fomenta o deseiquilibrio de termos que reorganizar o que temos como certo, seguro e imutável.

Dou o exemplo, de quando chegam a casa, depois de mais um dia de trabalho.

 

Qual é a imagem que passam aos vossos filhos?

Como consideram o tempo que passam em conjunto?

Dão aos vossos filhos, sem esperar receber algo em troca?

Quantos minutos escolhem falar com eles?

Quantos minutos, comunicam, de facto?

Conhecem os vossos filhos?

Gostam dos vossos filhos?

Como o demonstram?

Amor.

 

Somos exemplos e modelos que orientam e fomentam, na Criança a vontade de crescer e atingir um determinado objectivo. O modo de caminhar e assimilar, cada aprendizagem ou lição, derrota ou vitória, irá proporcionar o equilibrio enquanto adultos, ou não.

Enquanto adultos, somos colocados por inumeros desafios e é normal, sentirmos a vontade de abdicar e fugir. Porém, recordemos o papel que existem e sempre irá existir: nascemos para ser felizes.

 

Nesta certeza, reflectindo, será que o que fazemos pelas crianças é suficiente?

 

Na Terapia Emocional, trabalhamos a potencialidade, valor e talento, orientando a criança para a sua própria redescoberta. O que ela significa, é fundamental para que consiga ser o que se proponha a ser.

A escolha será sempre da criança e cabe a cada um de nós, os adultos, proporcionar as possibilidades de aprendizagem, que ela necessita para escolher.

Conhecer o que é, emocional, mental e fisicamente, é proporcionarmos o conhecimento do que é e significa.

 

Gratos

Terapia Emocional

 


Jovens

Depressão Infantil

Nos últimos anos, os chamados transtornos afetivos, dentre eles a depressão, adquiriram maior destaque no meio científico e passaram também a atrair a atenção da população. A depressão, especificamente, tem se mostrado mais evidente desde a década de 1970, quando aumentou o interesse no campo da investigação e no meio acadêmico e reconheceu-se a presença significativa desse distúrbio entre crianças e adolescentes. Desde então, passou-se a discutir a identidade da depressão infantil como forma clínica independente daquela encontrada em adultos. A noção médica da doença afirmou-se, assim, concomitantemente à consolidação da psiquiatria infantil como especialidade desvinculada da psiquiatria do adulto e da pediatria.

Ao lado de um maior número de informações disponíveis sobre a depressão infantil e suas conseqüências individuais e sociais, tem sido crescente a preocupação com a doença. Na década de 1990, foram divulgados relatórios pela Organização Mundial da Saúde acerca da saúde mental e conseqüências dos problemas mentais à população. Segundo esses relatórios, houve aumento da depressão na população mundial, atingindo, na década de 1990, cerca de 330 milhões de pessoas, principalmente as mulheres. Entre elas, a incidência da doença é duas vezes maior do que entre os homens. Os relatórios mostram ainda que em 2020 a depressão será a segunda maior causa de doença, perdendo apenas para as doenças do coração, sendo alto o custo de seu tratamento, estimado em 44 bilhões de dólares ao ano para os Estados Unidos.

 

Embora o aumento da depressão seja mais evidente em mulheres, o seu aparecimento na população masculina adulta não está descartado, assim como a sua ocorrência na população jovem, ou seja, em crianças e adolescentes.

A depressão infantil é identificada pelo discurso médico-científico dominante como doença grave, especialmente pela incapacitação social associada. Ela vem-se disseminando rapidamente na população por intermédio da imprensa, o que nem sempre ocorre numa associação restrita à noção de doença. Verifica-se no geral que esta noção é simplificada, permitindo que o termo seja incorporado indistintamente pela população.

 

A depressão infantil configura-se como uma categorização possível para aspectos diversos da realidade, permitindo classificar diferentes ordens de problemas: as disfunções orgânicas, socioeconômicas e culturais. Correspondem, respectivamente, a noções relacionadas ao mau funcionamento das crianças e de insatisfação, intolerância e infelicidade dos adultos ante a vida e seus acontecimentos.

Tal como ocorre com relação às categorias de doença, em diferentes culturas, que permitem classificar os males e os infortúnios, é necessário organizar o que parecia desorganizado pelo restabelecimento da ordem.A depressão infantil pode ser considerada uma doença diferenciada, porque opera culturalmente de forma diversa, se comparada a outras doenças, inclusive mentais. Revela-se como uma possibilidade de categorização inédita e improvisada de realidades diversas, tornando-se fundamentalmente necessária para identificar e organizar determinados comportamentos infantis e outros aspectos socioculturais emergentes. Actua, portanto, como um termo-chave operando várias noções com significados particulares, que se equivalem no modo como, graças a mecanismos de várias ordens, é possível explicar e, ao mesmo tempo, intervir sobre diferentes problemas da realidade.


Jovens

OBESIDADE INFANTIL 

A um nível global estima-se que haja cerca de 2,6 milhões de mortes prematuras anualmente, devido à obesidade. Nada, nem sequer os reportes de estudos científicos que afirmam que as crianças obesas são mais propensas a ser alvo de chacota pelos seus companheiros ou que a obesidade aumenta o risco de se desenvolver diabetes em idades precoces parecem evitar que estas crianças se entreguem a dietas gordas e bebidas carregadas de açúcar, os dois maiores contribuintes para a obesidade infantil.

Um novo estudo, feito entre os adolescentes na Austrália, demonstrou que aqueles que bebiam uma lata de uma bebida leve por dia acrescentavam 6,4 kg ao seu peso corporal actual. Baixos níveis de actividade física, a paixão e dependência pela televisão e pelos vídeo jogos é outra das razões para a obesidade infantil. Houve uma mudança drástica nos hábitos familiares, que conduziu a horários de refeição irregulares e a uma tendência para a ‘comida de plástico‘ ou para a chamada ‘comida de conveniência’.

As empresas de alimentação e de bebidas estão a retirar o máximo proveito da presente situação. A maior parte das Companhias mundiais de topo na alimentação e na bebida, como a Mars, Nestlé, Cadbury Schweppes Plc., Coca Cola, Unilever, McDonalds, Burger King, Pizza Hut e KFC permanecem convenientemente passivas acerca da crise de obesidade.

Apesar dos objectivos definidos pela Organização Mundial de Saúde para uma eficaz prevenção da obesidade, diabetes e doenças cardíacas, não houve uma alteração significativa nos níveis de gordura, sal e açúcar das comidas comercializadas por estes gigantes da alimentação.

 

Educar as crianças acerca das nefastas consequências da obesidade e encorajá-las e serem bem aprumadas e felizes é a única medida prática para reverter a obesidade infantil. Debates e argumentos por um lado, nesta conjuntura, tornam bastante claro que se não forem instituídas mudanças radicais para alterar a tendência actual, brevemente iremos assistir a uma situação em que as gerações futuras terão uma menor esperança de vida, quando comparada com as gerações anteriores.

 

As causas do sobrepeso nas crianças incluem:

  • Influência parental: os filhos de pais obesos têm mais predisposição para terem excesso de peso, por razões genéticas e devido à influência do ambiente familiar.
  • Baixos níveis de actividades: a maioria das crianças brasileiras passa várias horas por dia frente ao ecrã da televisão ou do computador. Não somente este tipo de actividades gasta pouca energia como há uma maior tendência para petiscar durante este tipo de actividades.

Os tratamentos para as crianças obesas são maioritariamente naturais e incluem:

  • Actividades físicas: talvez seja o tratamento mais importante. As crianças devem ser encorajadas a brincar de forma enérgica e a realizar bastante exercício físico.
  • Controlo dietético: para além da restrição dos petiscos e dos doces, a dieta deve ser equilibrada e suficiente.
  • Modificação dos comportamentos: limitar o tempo passado a ver televisão e a jogar no computador. Ensinar as crianças os prazeres da natureza e o prazer associado ao envolvimento em actividades físicas.

sobrepeso nas crianças é muito mais uma responsabilidade parental enquanto a criança não tiver maturidade para tomar decisões.

O problema é que muitos pais precisam de ajuda para criar um programa saudável ou um estilo de vida saudável para os seus filhos.


BULLYING

Nos dias atuais, dois fenômenos vêm ocupando posição de destaque no contexto escolar preocupando os profissionais da saúde, educação e de áreas afins, que são a violência e a depressão. A violência praticada na escola, denominada bullying, é considerada como um dos maiores problemas que aflige a toda comunidade de educadores, familiares e todos os segmentos da sociedade. A depressão, por seu lado, vem sendo apontada como uma das síndromes mais presente no contexto escolar. Como conseqüências do primeiro podemos apontar a própria depressão, a baixa auto-estima, o stress, o absentismo ou evasão escolar, atitudes de autoflagelação e até o suicídio; todos estes sinais também presentes na depressão.

 

As consequências do bullying para o Jovem são muitas e destacamos as seguintes:

  1. baixa auto-estima,
  2. medo,
  3. angústia,
  4. pesadelos,
  5. falta de vontade de ir à escola e rejeição da mesma,
  6. ansiedade, dificuldades de relacionamento interpessoal,
  7. dificuldade de concentração, diminuição do rendimento escolar,
  8. dores de cabeça, dores de estômago e dores não-especificadas,
  9. mudanças de humor súbitas,
  10. vómitos,
  11. urinar na cama,
  12. falta de apetite ou apetite voraz,
  13. choro,
  14. insónias,
  15. medo do escuro,
  16. ataques de pânico sem motivo,
  17. sensação de aperto no coração,
  18. aumento do pedido de dinheiro aos pais e familiares,
  19. furto de objectos em casa, surgimento de material escolar e pessoal danificado,
  20. desaparecimento de material escolar,
  21. abuso de álcool e/ou estupefacientes,
  22. auto-mutilação,
  23. stress,
  24. suicídio.
     

Com o passar do tempo, as vítimas de bullying tanto podem recuperar destes traumas sofridos durante o período escolar, como podem desenvolvê-los mais e mais, até entrarem num ponto irreversível, como é o caso do desespero levado ao extremo culminar em suicídio (Abrapia, 2006). A superação, ou não, destes traumas passa pelo tipo de família da vítima, assim como pelo meio onde vive, pelas suas relações sociais e pela sua própria personalidade (Abrapia, 2006).

Na vida adulta, as vítimas de bullying também manifestam consequências deste período, como sentimentos negativos, seriedade, problemas de relacionamento e até mesmo agressividade. A prática de bullying no trabalho é também umas das consequências que a vítima de violência escolar pode vir a apresentar (Abrapia, 2006).

 

 

Os agressores, longe de não se verem afectados pelas consequências dos seus actos, desenvolvem, ao longo dos anos, várias tendências, que podemos caracterizar como comportamentos de risco. De entre os comportamentos de risco identificados, destacamos os seguintes (Gaspar, 2006; McCarthy, Sheehan, Wilkie e Wilkie, 1996:54):

  1. consumo de álcool e de estupefacientes; fraco envolvimento escolar e familiar;
  2. absentismo e/ou abandono escolar;
  3. comportamentos que coloquem a sua integridade física em risco e a dos outros, como são o caso da condução com excesso de velocidade ou manobras consideradas perigosas e actividades desportivas de risco;
  4. suicídio .

Para além destas consequências, os agressores tendem, igualmente, a desenvolver comportamentos anti-sociais e a praticar violência doméstica, ou mesmo bullying no trabalho (Abrapia, 2006). Os riscos destes jovens se virem a converter em criminosos é alto (Abrapia, 2006; McCarthy, Sheehan, Wilkie e Wilkie, 1996:54).